sábado, 3 de outubro de 2009

MARINUS VAN DER LUBBE

27 de Fevereiro de 1933, Marinus van der Lubbe entra para os compêndios de História. 


Acusado de ter ateado o incêndio do Reichstag, foi condenado à morte por decapitação, tendo a sentença sido executada a 10 de Janeiro de 1934.

Os historiadores reconhecem como plausível a sua culpabilidade no incêndio. 

Mas a acusação será sempre duvidosa pelo facto de ser promovida pelos nazis no poder, que sempre se utilizaram de todos os esquemas imorais para alcançar os seus intentos. O caso serviu de pretexto para Hitler prender os líderes do partido comunista (partido com o qual van der Lubbe estava envolvido) e fazer aprovar o Decreto do Incêndio do Reichstag, onde se restringia a maioria dos Direitos Humanos.

O incêndio do Reichstag começou pelas 21.14h e os relatos afirmam que ele foi ateado em vários pontos do edifício. À chegada de socorros deu-se uma grande explosão na Câmara dos Deputados e a Polícia encontrou Marinus van der Lubbe em tronco nu, dentro do prédio.

Anarquista e activista, com problemas de visão devido a um acidente de trabalho como pedreiro (a sua profissão), van der Lubbe acreditava e promovia a acção directa.

Quantos Marinus van der Lubbe continuarão a haver ainda na História?

1 comentário:

Serginho Tavares disse...

espero que muito mais dele do que de hitler


beijos
te amo