domingo, 7 de março de 2010

DISTIMIA

A cabeça parece estourar numa angústia que não sei de onde vem, ou o que a origina. Apenas sei que tudo em redor me agride e ameaça, como se eu fosse um animal encurralado pelos caçadores mais sanguinários do universo.

A Distimia é uma doença do foro psíquico que se caracteriza por um estado depressivo contínuo, num período muito longo de tempo, contado em anos. E que se não for devidamente tratado, com fármacos e psicoterapia, não sofrerá remissão expontânea, podendo permanecer indefinidamente.

É uma doença socialmente incapacitante pelos sintomas que a caracterizam. Isso pode ver-se pelo perfil de sintomas que a podem caracterizar:
  • Falta de apetite ou apetite em excesso
  • Insónia ou hipersonia
  • Falta de energia ou fadiga
  • Baixa auto-estima
  • Dificuldade de concentração ou de tomada de decisões
  • Sentimento de falta de esperança

Não é necessária a apresentação de todos estes sintomas para o diagnóstico da Distimia, sendo no entanto necessária a presença de pelo menos dois deles. O principal factor a considerar é a prevalência dum estado depressivo por mais de dois anos, ao longo dos quais não hajam períodos de ausência de sintomas por mais de dois meses.

A Distimia desenvolve-se de forma gradual, muitas vezes sem que os técnicos consigam, ao início, determinar se a pessoa está ou não desenvolvendo um quadro distímico. O diagnóstico preciso só pode ser feito depois da síndrome estar instalada.

A Distimia, embora apresente sintomas de depressão ligeira, não impede que a pessoa desenvolva depressões mais profundas (casos de Depressão Dupla). Aí o seu mau-estar habitual vai se agudizar numa dor mais intensa e num agravamento de sintomas como os relacionados com as capacidades cognitivas, ou de avaliação e decisão. O paciente envereda então por atitudes que não o favorecem e que não consegue posteriormente entender nem reverter.

Devido ao perfil dos sintomas, o paciente distímico assume uma postura anti-social, que o incapacita para o cumprimento das tarefas comuns e essenciais para a sua subsistência, como seja o desempenho de funções profissionais e o convívio familiar e social. O comportamento mais comum é o isolamento em casa, sem receber visitas ou mesmo sem atender o telefone.

O meio familiar em que o paciente se enquadra tende a exigir dele uma mudança positiva, o que é de todo despropositado, pois devido ao seu estado depressivo isso lhe é impossível. Como dizia um psiquiatra: "É o mesmo que pedir a alguém com pneumonia que pare de tossir".

Irritabilidade, impaciência, diminuída capacidade produtiva e débil agilidade mental, são sintomas que o paciente percebe em si e que muito sofrimento lhe causam, mais ainda por perceber a sua imensa incapacidade para os contrariar e contornar. Pungente é a constatação da incapacidade de mobilização da sua própria vontade.

É este o meu quotidiano, a minha realidade diária. O dia-a-dia que conheço e de que é feita a minha vida e daqueles que se acercam de mim e que me amam.

Fontes: Wikipedia e Psicosite

3 comentários:

Serginho Tavares disse...

Eu te amo.
Estou contigo em todos os momentos, estou contigo no pensamento, em meu coração.
Nunca te deixarei, nunca te abandonarei e sempre vou fazer a minha parte, como teu amor, que é estar ao teu lado.

Leandro Cordeiro disse...

Por certo, desenvolvemos esses males psiquicos, devido a era moderna, inclusive!


Te quero bem.

São disse...

Um abraço, meu lindo!